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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Terão sido os chineses os precursores do Renascimento?

O renomado autor Gavin Menzies, do sucesso 1421, oferece agora 1434: O ano em que uma magnífica frota chinesa velejou para a Itália e deu início ao Renascimento, outra impressionante reavaliação da História. Dessa vez, o autor apresenta novas evidências que ligam as raízes do Renascimento europeu às explorações chinesas do século XV
"Após 1434, os mapas europeus do mundo se modificaram. Houve uma mudança daqueles mapas circulares, centrados em Jerusalém, que enfatizavam temas religiosos, para representações do mundo como ele realmente é.
Toscanelli enviou a Colombo um mapa das Américas; Regiomontano anunciou um mapa-múndi para venda. Magalhães possuía um. Andréa Bianco mostrava a Flórida em sua carta atlântica de 1436; no mapa de 1448, ele descreveu o Brasil. Então, em 1507, Waldseemüller publicou seu admirável mapa-múndi, indicando precisamente as Américas do Norte e do Sul.
Todos esses mapas possuíam algo em comum: descreviam com exatidão partes do Novo Mundo antes de os europeus chegarem lá. Waldseemüller mostrou o Pacífico antes de Magalhães fazer sua famosa viagem; Andrea Bianco revelou a Flórida e Antilhas 56 anos antes de Colombo; o planisfério de Cantino, de 1502, expunha a costa da Flórida antes de Ponce de Leon "descobrir" o local.
Esses mapas tinham algo mais em comum. Todos eram cópias, totais ou parciais, do mapa de Zheng He, de 1418. Foi uma política lógica e deliberada de sua missão a distribuição de mapas chineses do mundo. Pois, se os bárbaros não dispusessem de mapas precisos, como poderiam eles alcançar o Reino do Meio para pagar tributos? (...)

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